Crítica - Cartas para Julieta

Em visita à cidade italiana de Verona com seu noivo ocupado, uma jovem chamada Sophie visita um muro onde os desiludidos deixam cartas para a trágica heroína de Shakespeare, Julieta Capuleto. Ao encontrar uma dessas cartas, de 1957, a jovem decide escrever à autora, Claire. Inspirada pela atitude de Sophie, Claire decide procurar por seu antigo amor.

Esse filme, lançado em 2010, tem sua crítica um pouco atrasada, mas vou arriscar, pois gostei imensamente dele. Sophie, interpretada por Amanda Seyfried, está noiva do chef de cozinha Vítor, interpretado por Gael Garcia Bernal. Ambos fazem excelentes atuações e, é claro, nossa protagonista tem um intenso carisma, capaz de encantar qualquer expectador.

Ela tem a incrível ambição de ser escritora (algo com a qual me identifiquei desde o início) e viaja para Verona, na Itália, como uma pré-lua de mel. Chegando lá, no entanto, seu noivo lhe escapa para ficar provando vinhos, queijos e pães para seu novo restaurante, deixando-a de lado para explorar a cidade sozinha.

Em uma desses passeios solitários, ela vai visitar a Casa de Julieta, onde mulheres escrevem cartas para encontrar orientação em sua vida amorosa e descobre as Secretárias de Julieta: mulheres que encontraram seus verdadeiros amores e respondem cada carta para ajudar as outras. Ajudando esse grupo, Sophie encontra uma carta escrita a 50 anos e decide respondê-la, dando assim coragem à Claire, a mulher que escreveu a carta, para achar seu verdadeiro amor perdido a mais de 50 anos, Lorenzo

Ao saber disso pelo neto um tanto rude de Claire, chamado Charlie, que está ali para acompanhar a avó, Sophie decide ir com ambos em busca de Lorenzo, vivendo assim uma grande aventura com ambos e construindo laços que mudariam sua vida para sempre.

O filme, em si, parece clichê e meloso, e não falha em cair em alguns daqueles deliciosos clichês que amamos odiar, mas faz isso de uma forma divertida e engraçada, de modo que não fica nem um pouco entediante assisti-lo. Todos os personagens são cativantes e profundos, cada um com sua história, jeito de ser e amores. 

Nota: 10/10